sexta-feira, 25 de maio de 2007
UMA ESTRANHA IMAGEM
Na viagem, pelo Alentejo, encontrámos, no altar-mor da matriz de Alvito, a imagem deste bispo (ou será abade?), com uma carinha dúbia e com paramentos cor-de-rosa...
Uma espanhola quis saber quem era o santo, mas o guia confessou que não sabia... Já na rua, a espanhola comentava com os seus colegas que, estando o dito jovem encarregado de guiar a visita, deveria ter-se informado junto do pároco e saber quem era o santo.
Afinal, quando em casa ampliei a foto, vi que na base da imagem está escrito S. Luis B. Como ando em maré de santos, comecei a pesquisar e fiquei a saber que se trata de S. Luís, bispo de Toulouse, que morreu com 23 anitos (daí a carinha). Era de família nobre e parente de S. Luís de França e, por isso, conhecido como São Luís, Bispo, para o distinguir do seu parente São Luís, rei de França.
Fica desvendado o mistério.
E, perante a minha eficácia, creio que posso candidatar-me ao cargo de guia no Alentejo (o pior é que não posso comer migas).
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Vida Dura (2)
Eu sei que tinha prometido dar-vos notícias sobre as nossas andanças alentejanas, mas não tenho tido tempo para bloguices.
O tema era interessante por se tratar da pintura feita nas paredes das igrejas e capelas alentejanas. Nem sequer imaginava que houvesse tanta coisa e tão mal conservada!
Os conferencistas - português e espanhol - foram óptimos.
A única nódoa foi o guia. Típico portuguesito, convencidito, ignorantezito que, não sabendo quase nada, dizia os maiores disparates com ar de perito na matéria.
Interessante foi saber que São Cucufate, quase desconhecido entre nós, é o santo das coisas perdidas entre os espanhóis.
Aqui fica, em espanhol - os pais que traduzam aos eventuais filhos curiosos -, o cerimonial a seguir quando perderem qualquer coisa:
San Cucufato los cojones te ato...
Dicen que no hay más saber que la sabiduría popular. De hecho, desde niño escuché aquel fácil sortilegio por el que las cosas perdidas aparecían. El salterio es bien sencillo:
"San Cucufato, San Cucufato, los cojones yo te los ato, si me aparece X (cosa perdida), yo te los desato".
Se recita esto mientras hacemos un nudo en un pañuelo y lo dejamos en un sitio olvidado. Dicen que al poco la cosa aparece. Es entonces cuando el devoto, fiel a la palabra dada al santo, debe desatar el nudo que simboliza los cojones atados de San Cucufato.
Pues bien, ya lo sabéis, cuando se os pierda algo: los cojones de San Cucufato. ¡Qué no se olvide desatarlo! Y de dar descanso al escroto del buen hombre.
quarta-feira, 16 de maio de 2007
VIDA DURA
sábado, 5 de maio de 2007
quinta-feira, 3 de maio de 2007
REPORTAGEM
Com muito atraso, é certo, mas não houve tempo nem disposição para divulgar a reportagem do dia 14 de Abril.
Meu Deus, já há quase um mês!!!!!
O grupo mais selecto da festa
Meu Deus, já há quase um mês!!!!!
Depois da truta, no restaurante em Penacova, as meninas puseram-se à janela para a fotografia.
O que terá dito a fotógrafa para provocar tão extrema manifesta-
ção de humor?
res.....
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